Pesquisa mostra insatisfação de advogados

 

 

Pesquisa mostra insatisfação de advogados

 

A maioria dos advogados de Curitiba desaprova os serviços prestados pelos cartórios judiciais dos Fóruns Cível e de Família da cidade. A insatisfação dos profissionais está demonstrada numa pesquisa aplicada pela OAB-PR e OAB-Curitiba. Os resultados foram entregues nesta quinta-feira (28) pelos presidentes da OAB-PR, Manoel Antonio de Oliveira Franco, e da OAB-Curitiba, Marlus Arns de Oliveira, ao corregedor-geral da Justiça do Estado do Paraná, desembargador Carlos Augusto Hoffmann. O secretário da Associação de Serventuários da Justiça, Mário Martins, também participou da visita à Corregedoria.

Na entrega do ofício, o presidente da OAB-PR defendeu uma ação conjunta pela melhoria das condições de atendimento. “Temos que trabalhar juntos ou nunca chegaremos à solução para os problemas”, disse Oliveira Franco. A pesquisa, aplicada no período de 1.º a 15 de junho, foi a primeira ação da Campanha pela Melhoria no Atendimento dos Cartórios Judiciais. A expectativa é que, com as sugestões apontadas, medidas efetivas possam ser implantadas para melhorar o atendimento. Segundo Manoel Antonio de Oliveira Franco, as reivindicações dos advogados foram bem recebidas pelo corregedor, que se comprometeu a analisar o assunto.

 

 

O que pensam os advogados

 

Confira alguns resultados que indicam a opinião dos advogados:

 

83% dos advogados entrevistados querem a ampliação do horário de atendimento ao público nos cartórios judiciais.

 

96% gostariam que os postos bancários dos fóruns funcionassem no mesmo horário dos cartórios.

 

86% dos entrevistados reclamam da demora para o atendimento nos balcões.

 

83% consideram a demora no andamento dos feitos um dos principais problemas nas serventias estaduais.

 

73% dos advogados dizem que os funcionários dos cartórios judiciais são despreparados para o atendimento a profissionais do direito.

 

71% dos entrevistados consideram que há demora na publicação de decisões.

 

52% classificam como ruim o atendimento prestado nos juizados especiais

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