O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após o final das investigações envolvendo práticas de tortura no Caso Tayná, encaminhou denúncia à Justiça de Colombo contra 21 pessoas. A investigação sobre tortura em quatro presos suspeitos de terem assassinado a jovem Tayná Adriane da Silva teve início após atuação da OAB Paraná que está acompanhando o caso.
Conforme nota divulgada pelo Ministério Público do Paraná, uma pessoa foi denunciada por falso testemunho; uma por lesão corporal de natureza grave e abuso de autoridade; e 19 por tortura, entre as quais duas também foram denunciadas por crime de natureza sexual.
Entre os 21 denunciados estão: 16 policiais civis, um policial militar, dois guardas municipais e dois presos “de confiança”.
Durante as investigações, o Gaeco ouviu 61 pessoas, solicitou e acompanhou perícias, além de ter efetuado busca e apreensão em seis locais. Também está sendo encaminhado à Justiça, como parte das provas colhidas na investigação, um cassetete, encontrado na Delegacia de Campo Largo; uma máquina de choque elétrico, apreendida na casa de um Policial Civil denunciado; sacos plásticos, recolhidos na Delegacia de Alto Maracanã, semelhantes aos descritos pelos torturados; R$ 50 mil em notas de R$ 100 e R$ 50, valor encontrado na residência de um Policial Civil.
Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa do MP-PR
Nota oficial
Seccional está acompanhando o caso
Nota oficial divulgada esta semana explica o acompanhamento do caso por advogados da OAB Paraná. Clique para ler