Acessibilidade para pessoas com deficiência pode ser avaliada no Diagnóstico do Poder Judiciário

Questões de acesso à Justiça não contempladas no questionário objetivo do Diagnóstico do Poder Judiciário 2015 podem ser abordadas nos campos abertos da pesquisa. Advogados podem relatar suas experiências, dificuldades e apresentar sugestões de melhorias. A acessibilidade para pessoas com deficiência nos fóruns, cartórios, tribunais e serviços do Poder Judiciário no Paraná, por exemplo, pode ser abordada no espaço.

A presidente da Comissão de Acessibilidade da OAB Paraná, Berenice Lessa, lembra que os problemas de acesso à Justiça fazem parte do dia-a-dia do advogado com deficiência. “Tenho denúncia em pesquisa realizada pela comissão de haver cartório do Fórum Cível, no primeiro andar do prédio, com apenas escada para o acesso. E os cadeirantes? E os que se utilizam de muletas?”, questiona.

Conforme destacou o presidente da Seccional, Juliano Breda, o diagnóstico vai além de uma pesquisa de opinião. “É uma iniciativa que permitirá uma visualização do que acontece hoje no Judiciário sob a ótica de quem o utiliza. Queremos com isso  contribuir para que se faça um planejamento, atacando os pontos fracos que precisam de correção”, frisou.

 

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