O prazo para responder a pesquisa elaborada pela OAB Paraná, para levantar um diagnóstico do Poder Judiciário, encerra na próxima quinta-feira, dia 30. A participação da classe é fundamental para que a OAB Paraná possa encaminhar as reivindicações à Justiça Federal, à Justiça do Trabalho e à Justiça Estadual. Por meio de um questionário detalhado, os advogados podem se manifestar sobre os problemas que enfrentam no exercício profissional em cada vara ou tribunal que atuam. Clique aqui e participe.
Até o momento, o Diagnóstico vem apresentando um bom volume de respostas, mas aqueles que ainda não responderam devem aproveitar para opinar sobre a situação em suas comarcas ainda nesta semana. Entretanto, em algumas comarcas ainda está havendo pouca adesão, segundo o vice-presidente da OAB Paraná, Cássio Telles. “Lamentavelmente, para estas, se persistir o número reduzido de participação, a OAB não terá como atuar perante os tribunais, devido ao não conhecimento da opinião de seus advogados”, disse Telles.
formulário online foi elaborado de forma a permitir que o advogado possa escolher quais varas, nas diferentes esferas da Justiça, que ele quer avaliar. Estão relacionados todos os cartórios da Justiça Estadual (cíveis, criminais e juizados especiais), da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho em todas as comarcas do estado. Sobre cada um, o advogado poderá emitir sua opinião, qualificando os serviços como péssimo, ruim, bom e ótimo. Além da avaliação dos serviços dos cartórios, também podem ser avaliados o horário de funcionamento do fórum, qualidade dos serviços dos peritos judiciais, o atendimento prestado nas salas da OAB e o funcionamento do sistema de processo eletrônico.
A pesquisa é aberta somente a advogados, que acessam o formulário por um validador inicial. Mas posteriormente não há outra forma de identificação, estando resguardado o sigilo da identidade de todos os que responderem o questionário.
Após a tabulação dos dados obtidos, a Ordem condensará as informações num documento que será enviado às corregedorias, às diretorias dos tribunais, e às associações de classe de servidores e escrivães. Também, por meio dos seus representantes na capital e nas subseções, procurará os magistrados e servidores de cada unidade para dialogar e procurar soluções para os problemas pontuais.

