Colégio de Presidentes da OAB adota propostas de Breda e pede cassação de Cunha e Delcídio

 

Duas propostas levadas pelo presidente da OAB Paraná, Juliano Breda, centralizaram os debates da reunião do Colégio Nacional de Presidentes da OAB desta terça-feira (1º), em Brasília. Por sugestão de Breda, os presidentes de seccionais da OAB recomendaram ao Conselho Federal da entidade que cobre o afastamento imediato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados e a cassação dos mandatos dele e do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Assim que aprovados, os respectivos ofícios deverão ser entregues à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

O presidente da seccional paulista, Marcos da Costa, foi o expositor do tema no Colégio. “São duas situações de extrema gravidade. Eduardo Cunha vem sendo alvo de dezenas de processos, com pedido de impedimento já em análise pelo Conselho de Ética da Câmara. Na mesma linha, Delcídio do Amaral foi preso recentemente por decisão unânime de turma do STF, ratificada pelo Senado Federal, em função das denúncias apresentadas mediante as gravações de saber público. Cenários que se afastam totalmente dos princípios basilares de uma República”, apontou.

Felipe Santa Cruz, presidente da OAB Rio de Janeiro, elogiou a homogeneidade de ideias no sentido de apurações republicanas. “Somos de origens variadas. Estamos trazendo a esse plenário situações onde a sociedade e a advocacia estão desoladas, caso do meu estado, onde a Petrobras era tida como o coração dele e o escândalo abalou toda a confiança. Mas nossas diferenças não são desculpa para que não tomemos posições firmes e de repúdio contra o que fizeram essas duas figuras no cenário político”, cobrou.

Com informações do Conselho Federal da OAB

Seccional

Conselho Pleno defende afastamento imediato de Eduardo Cunha

O Conselho Pleno da OAB Paraná emitiu nota oficial em outubro defendendo o imediato afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tendo em vista as investigações sobre graves acusações ao parlamentar, em especial de desvio de recursos públicos e manutenção desses valores em contas no exterior.  "O afastamento é necessário para a apuração transparente, imparcial e detalhada dos fatos, bem como para a manutenção do regular funcionamento do Congresso Nacional", diz trecho na nota divulgada.

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