Daniela Nardes explica que foram realizadas várias visitas aos presidentes do TJ-PR para reivindicar a construção do Fórum da comarca, que abrange também os municípios de Piên, Quitandinha e Campo do Tenente. “Temos o terreno, temos os projetos arquitetônico, hidráulico e elétrico, mas a obra nunca teve início”, criticou.
O atual Fórum foi construído em 1925 e não tem condições de atender a população. “Embora seja um prédio histórico belíssimo, a estrutura não comporta a demanda. Temos duas Varas precárias, o atendimento e as audiências são prejudicadas, as salas são minúsculas – a Sala da OAB, por exemplo, funciona em um corredor aberto, por não haver espaço”, disse.
Segundo o prefeito do município de Rio Negro, Milton Paizani, há vários movimentos solicitando a reversão da doação do terreno, em função do longo período que o espaço está ocioso. “Há seis anos doamos uma área de 2 mil metros quadrados na região central, um dos espaços mais valorizados da cidade. Mesmo após muitos anúncios de que o Fórum seria construído ainda estamos aguardando”, lamentou.

