Pelo menos 500 pessoas foram atendidas nesta terça-feira (1º) pela Comissão de Direito Previdenciário da OAB Paraná, em Curitiba, com orientações sobre aposentadoria, pensão e benefícios sociais. A comissão participou das ações do Dia Mundial do Idoso, ao lado de outras instituições. Uma fila extensa se formou das 9h às 16h, na Boca Maldita, junto à tenda onde foram prestados os antedimentos. A partir das 13h, foi necessária distribuição de senhas.
De acordo com a presidente da comissão, Melissa Follmann, é importante a participação da OAB nessas ações. “O resultado foi fantástico. É gratificante ver a Ordem fazer esse papel social em benefício dos idosos”, disse. Segundo Melissa Follmann, 15 advogados da comissão se revezaram para atender a população.
Algumas dúvidas foram as mais frequentes: se é possível se aposentar sem ter contribuído; estando doente, se tem direito a algum benefício; e o que fazer quando o INSS nega o benefício. “As pessoas não sabem se podem ou não se aposentar, que podem acumular aposentadoria com pensão por morte, e a grande maioria dos idosos não sabe que pode receber um benefício do governo federal só pelo fato de ser idoso, ter mais de 65 anos e provar carência”, informou Melissa.
Mesmo ficando mais de três horas aguardando na fila, o aposentado Clóvis Batista Prado, 60 anos, foi tirar dúvidas a respeito do valor da sua aposentadoria e ver a possibilidade de realizar a “desaposentação”. “Soube que estavam prestando esse serviço, então vim me informar”, disse.
Mesmo os mais jovens foram buscar orientação sobre questões previdenciárias. José Carlos Belich Lepper, de 27 anos, chegou às 9h, mas a fila já estava grande. Aguardou até por volta das 13h para ser atendido e garantiu que valeu a pena esperar. Suas dúvidas tinham relação a um acidente que sofreu no trabalho. “A orientação foi excelente”, afirmou.
As pessoas que chegaram após as 13h e não conseguiram senhas foram orientadas a se dirigir aos órgãos públicos que também prestam esse tipo de atendimento – a Defensoria Pública da União, os Juizados Especiais Federais, o próprio INSS e os Núcleos de Prática Jurídica das Faculdades de Direito.