Os que conviveram com Bruno o descrevem como uma pessoa pacífica e dedicada. Ainda estudante, estagiou na delegacia da cidade. Depois, fez estágio também no escritório de Fábio Cravo, que o convidou para permanecer no escritório depois da aprovação no exame e da inscrição na Ordem, em novembro de 2015. "Além de aluno, Bruno era meu amigo. Foi sempre muito atuante no núcleo de prática jurídica da Unopar", recorda o professor de Direito Diomar Francisco Mazzutti.
O advogado Fábio Cravo acabou por testemunhar o assassinato de Bruno. “Estava com ele na minha sala. O assassino, conhecido dele, chegou. Ele o atendeu na sala dele. Pouco depois, ouvi gritos, fui em seu socorro. O Bruno correu para minha sala e trancamos a porta, mas ele já havia sido golpeado”, relata.
Paulo Buzato, presidente da subseção local da OAB, afirma o sentimento é de indignação e repulsa, mas também de surpresa pelo ato tão bárbaro, que afeta todos os profissionais da área. Para ele, é lamentável constatar que a advocacia tem sido uma atividade de risco.
Sepultamento
O presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, afirmou que a Ordem não tolerará qualquer atentado contra a vida, a segurança e a liberdade profissional dos advogados do estado.

