Os jornais paranaenses destacam, em suas respectivas edições desta quarta-feira (11), a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, por unanimidade, confirmou que não houve superfaturamento nas obras do edifício anexo do TJ. Durante sessão do Plenário do CNJ na terça-feira (10),os conselheiros decidiram que não houve superfaturamento nas obras de construção do Edifício Anexo do Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba. Ao contrário do que apontava pedido de providências encaminhado ao CNJ, o relator, conselheiro Walter Nunes, considerou que não houve superfaturamento, mas um “subpreço” de 17% no valor pago pela obra. A decisão está fundamentada em relatório de peritos do Tribunal de Contas da União (TCU), elaborado após inspeção feita no prédio em fevereiro deste ano. O documento registra que “a contratação foi vantajosa para a administração, apresentando subpreço global da ordem de 17%”
O relatório aponta que o que houve foi uma discrepância entre uma estimativa preliminar de custo e o orçamento real. Pelo prédio, que teve custo estimado inicialmente em R$ 28 milhões, foram pagos R$ 48 milhões. “Estimativa inicial apontou um custo por metro quadrado inadequado aos padrões de acabamento do prédio”, diz o relatório dos peritos. Inicialmente foram deixados de fora da previsão de custos fundações especiais, cabeamento estruturado, elevadores, sistema de ar condicionado central e sistemas de controle e automação predial.
Fonte: Gazeta do Povo- Folha de Londrina
