Comissão da Mulher Advogada da Seccional tem nova presidente

A advogada e conselheira estadual da OAB Paraná, Daniela Ballão Ernlund (foto), assumiu nesta sexta-feira (8), a presidência da Comissão da Mulher Advogada da Seccional. As atividades da Comissão começam com uma reunião aberta na manhã desta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher (leia aqui). Em entrevista para o Jornal da Ordem, Daniela Ballão falou como deverá direcionar o trabalho da Comissão.

Como é o trabalho da Comissão da Mulher Advogada da OAB Paraná?

Trabalho na Comissão da Mulher Advogada da OAB Paraná desde o início da gestão do presidente Alberto de Paula Machado, em 2007. Durante a gestão do dr. Lucio Glomb, já como conselheira estadual, fui vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada. Agora, na gestão do Dr. Juliano Breda, fui chamada a ser presidente da Comissão da Mulher Advogada. Acredito que a advogada, independentemente de sua especialização e atuação, deve assumir como causa própria a defesa das prerrogativas da Mulher Advogada.

A história da mulher na sociedade nos remete a essa defesa. A Comissão da Mulher Advogada é, portanto, uma prerrogativa da advogada. É local onde debatemos o rumo da advocacia paranaense sem discriminação, procurando eliminar a herança de desequilíbrio nas relações de gênero deixada pela própria história.

Em que sentido pode avançar esse trabalho?

Temos ainda muito que avançar. Mas a Comissão acredita que esse avanço somente ocorrerá quando este assunto for assumido por todos, pois todos serão beneficiados com uma sociedade livre de toda e qualquer forma de discriminação. Ainda sofremos com a diferença de remuneração entre homens e mulheres na mesma função.

Sofremos também com a dificuldade de ascensão de Mulheres Advogadas a cargos de gestão, dentro dos departamentos jurídicos das empresas e nos escritórios de advocacia. Isso, principalmente, porque não temos uma política de empoderamento das mulheres, nos moldes sugeridos pela Organização das Nações Unidas. Acredito que esse é o grande desafio que precisamos enfrentar. A Mulher Advogada precisa torna-se líder da sua própria história.

Foto: Juliano Breda, Daniela Ballão Erlund, Iverly Antiqueira Dias e Maria Helena Kuss

 

 

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