A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, e o secretário-geral, Henrique Gaede, receberam na última semana representantes da Comissão de Pacto Global da seccional, que apresentaram um relato das principais realizações ao longo da gestão. Estiveram presentes a presidente da Comissão, Luciane Maria Trippia, a vice-presidente, Izabella Alonso Soares, e o secretário, Fernando Frech Gouveia.
Ao longo do triênio, foram realizadas diversas medidas para atingir o objetivo principal, que é promover o engajamento da advocacia e da sociedade em relação ao Pacto Global. No âmbito da seccional e das subseções foi realizada a Campanha ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), que estimulou que cada comissão trabalhasse a temática dentro sua área de atuação. A Comissão também lançou um livro voltado à Agenda 20-30, com artigos sobre o tema.
Foi realizada ainda uma capacitação sobre ESG com os colaboradores da OAB Paraná de Curitiba e das subseções, com duas turmas que somaram mais de 200 participantes, nas modalidades presencial e on-line. O próximo passo sugerido pela comissão é a criação de um Comitê ESG interno, para mensurar e centralizar as ações que a seccional já vem fazendo, de modo a dar mais visibilidade e inspirar novas iniciativas.
A comissão também produziu o relatório de sustentabilidade, que deve ser feito a cada dois anos devido ao fato de a OAB Paraná ter aderido ao pacto do Global. A seccional foi pioneira no Sistema OAB, em 2016.
Entre os aspectos internos da seccional, um dos destaques do relatório foi a forte diversidade de gênero, com destaque para a presença de mulheres em cargos de liderança.
Futuro
A visão da comissão é que o processo de engajamento é contínio. Além de outras ações que podem ser criadas, é fundamental manter as medidas já existentes, que são apontadas pela presidente como “um patrimônio da comissão”.
Um dos focos é fortalecer a articulação com o interior. A comissão propõe o estudo de qual seria a opção mais exitosa: incluir mais representantes das subseções na comissão da seccional ou criar comissões congêneres em diversas regiões.
A presidente da comissão ressalta a importância de conscientizar a advocacia sobre o impacto da pauta. “Podemos fomentar e mostrar para a advocacia o potencial que tem de ser protagonista nessa agenda, seja implementando em seus escritórios práticas de sustentabilidade, seja oferecendo esse serviço para clientes. Vale lembrar que quando falamos em sustentabilidade isso não se resume ao meio-ambiente. A sustentabilidade é harmonia ambiental social e de governança”, explica Luciane. “Muitas pessoas já agem e desconhecem que estão agindo de acordo com a Agenda 20-30”, acrescentou.
“Nossa grande força está em agir local para impactar global. A Agenda 20-30 é uma lente que temos hoje. Não precisamos inventar a roda de como gerar impacto, contribuir com o meio ambiente para redução da desigualdade social e aumentar o índice de integridade e governança. A Agenda 20-30 já traz o ambiental, o social e a governança de maneira estruturada. Quando a gente considera essa lente, percebe a nossa grande potência de impacto, que é agir local, olhar para a nossa realidade e reconhecer onde estão nossos riscos e nossas oportunidades maiores de ação nesse contexto. Dessa maneira, vamos impactar globalmente. Cada empresa, cada negócio, cada instiuição tem sua realidade, sua possibilidade de ação e impacto”, refletiu Izabella.