A composição de experiências profissionais tem revelado a importância dessa participação democrática da sociedade para aperfeiçoar a prestação jurisdicional. A afirmação é da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cristina Peduzzi, ao defender a manutenção do Quinto Constitucional durante o II Seminário O Quinto Constitucional e a Promoção da Justiça, realizado pelo Conselho Federal da OAB.
Segundo a ministra Cristina Peduzzi, desde antes da Constituição de 1934 algumas leis, tanto na esfera da Justiça Federal quanto com validade nos Estados, já previam o ingresso pelos advogados na carreira da magistratura. A história revela que tem sido importante a participação de membros de fora da magistratura de carreira na composição dos tribunais. Isso porque, numa democracia participativa, cada um leva a sua experiência e vivência para aprimorar a prestação jurisdicional, afirma.
Cristina Peduzzi também destacou a importância do mecanismo do Quinto Constitucional porque, segundo ela, os juízes têm ingressado na magistratura cada vez mais cedo. Em virtude dessa realidade, muitas vezes os juízes de carreira acabam trazendo uma visão às vezes parcial da vida em sociedade, daí a importância de um membro externo àquela carreira.
Fonte: Conselho Federal da OAB
