Confira na íntegra o discurso de posse de José Lúcio Glomb

Existem  pessoas que  fazem a diferença para melhorar a humanidade.  Agem com sacrifícios pessoais, abdicam do convívio diário com os  familiares ,  dedicam  a  atenção e a sua vida, no auxílio  ao próximo, especialmente àqueles mais necessitados. Essas pessoas  revelam uma grandeza de caráter e transmitem uma inspiração  que devem servir como  exemplo a todos nós,  para transformar o mundo. Aqui desta tribuna nos cabe reverenciar uma  grande personalidade. Ela nos deixou há poucos dias. Zilda Arns, médica, era uma cidadã do mundo. Uma mulher que deixou um legado de boas ações . Uma mulher que salvou e mudou a vida de muitas crianças.  Uma mulher que tinha um horizonte além das nossas fronteiras. Ela  nos deixou  justamente quando encontrava-se  no Haiti, de belíssimas paisagens caribenhas  a contrastar com a imensa  pobreza do seu povo. A sua notável sensibilidade e amor ao próximo levou-a àquele País paupérrimo. Zilda Arns  queria mudar o mundo. Exercia um papel formidável na defesa dos mais elementares direitos humanos.  Seguir o seu  exemplo só fará bem à humanidade. Nesta ocasião solene, a ela prestamos  homenagem e a reverenciamos, pelo seu  generoso trabalho e sua boníssima alma.
A ela toda a nossa  gratidão  !  
Obrigado Zilda Arns , que das alturas continuará olhando pelas suas crianças.
A ELA PEÇO UMA GENEROSA SALVA DE PALMAS

Senhoras e Senhores,

É com  grande emoção e alegria que  os recebemos  hoje, aqui  neste tradicional auditório do Teatro Guaira, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Paraná. É  uma grande  responsabilidade  assumir a Presidência  desta instituição que tem  prestígio,  não apenas junto aos advogados que representa,  mas também perante  toda a sociedade brasileira. A todo momento essa responsabilidade é lembrada, porque  a OAB tem o papel de defesa da constituição e da  sociedade. O cidadão brasileiro  espera muito da Ordem. Ele espera muito de nós, como uma voz que represente a defesa dos seus direitos. Esta é a  expectativa e  a esperança de muitos, pois assim tem sido a   nossa trajetória histórica.  Não precisamos ser lembrados  para assumir posições e tomar frente à luta quando está em causa, por exemplo, a moralidade,   quando está em jogo a honestidade. Um  valor primordial, que deveria ser tão simples, mas que hoje adquire versões das mais diversas. Embora compreendamos que ou há ou não há honestidade, alguns tentam a sua relativização,  quando nem mesmo as imagens mais claras  servem para provar um desvio de conduta. Fazer o pé-de-meia, antes era sinônimo de trabalho de uma vida inteira, para uma aposentadoria melhor.  Hoje,  o pé-de-meia anda servindo para abrigar o produto de desvios  ilegais,  junto com outras peças mais íntimas, que deveriam ser usadas para servir a propósitos, digamos assim,  mais convencionais. As imagens se repetem, os escândalos se sucedem, um provoca o esquecimento do anterior. E o que sobrevive é a  sensação de impunidade. Não é possível esquecer a corrupção e as suas conseqüências na vida do brasileiro.  Como também  não é recomendável  a generalização, pois seria uma  afronta aos homens bons, que estão aí,  sofrendo e apontando diariamente as mazelas do cinismo e da desonestidade. Os corretos  querem,  ardorosamente,  a punição dos maus  e são eles, os que agem certo,   que  nos fazem manter a esperança de dias melhores.
Pugnamos pela defesa da ética, em todos os setores da sociedade e em todas as profissões. A Ordem dos Advogados do Brasil tem feito o seu dever de casa e conclama a todos  que também o façam. Sejamos intolerantes com essas  tristes figuras que andam no lado errado, sejam eles advogados, magistrados, membros do ministério público, políticos, delegados de polícia. Seja  quem for, pois  eles abrem uma chaga no seio da sociedade e dela  são traidores,  usando uma expressão do  saudoso e festejado professor  Goffredo Telles Junior.  Uma das finalidades da Ordem dos Advogados do Brasil  é  a defesa dessa mesma sociedade que muitos insistem em trair .  Devemos mostrar uma conduta impecável nessa missão. E buscar igual atitude daqueles que tem a responsabilidade de conduzir os destinos deste País atuando na vida pública, ou fora dela.  

Neste ponto o Judiciário ocupa importante papel e dele se espera que julgue tais casos com prioridade e rapidez  , pois eles  são observados com muita atenção pela  população. O julgamento demorado, tardio, traz o sentimento de impunidade e acarreta o desprestígio das Instituições.  Não devemos nos  acostumar com essa idéia.  Vamos combatê-la. E se usamos a nossa voz,  que  externa  indignação, cabe ao Judiciário  dar uma pronta resposta, sem  esquecer que  a garantia  da ampla defesa e do contraditório não é incompatível com o princípio da celeridade.  E se cabe ao Judiciário dar o exemplo,  para isto ele deve estar devidamente aparelhado, através de juízes competentes e imparciais, através de  auxiliares capazes,  dotado dos meios materiais para atingir a sua finalidade.  Então nos permitam dizer que aqui, neste Estado,  necessitamos uma melhoria nos serviços judiciais. E quem mais sofre é a Justiça Estadual,  fato público e notório.  A nossa crítica é construtiva e queremos ajudar.  Sabemos do valor, do despreendimento e da competência dos nossos magistrados, como sabemos que enquanto  sobram ações judiciais, faltam recursos materiais.  Sabemos, ainda, que as dificuldades de gestão vem se acumulando ao longo dos anos. De muitos anos.  Neste ponto abro um parênteses para afirmar que a atual administração do Tribunal de Justiça tem envidado grandes  esforços para corrigir as deficiências – que , já se disse,   não vem de hoje – e para tentar sair dessa delicada situação.  Essa herança, diga-se de passagem,  também  foi diagnosticada  pelo Conselho Nacional de Justiça.  O orçamento da Justiça Estadual diminuiu 42 milhões de reais  em 2009, em comparação ao ano anterior.   Então,  há insuficiência de magistrados, faltam servidores, faltam instalações condizentes, em particular no primeiro grau.  Por estas e outras razões, existem cerca de 60 varas criadas, mas sem condições de instalação.

Em Curitiba, vivemos uma situação caótica, pois o foro judicial de primeiro grau, criado há cerca de 30 anos, de há muito não proporciona  espaço digno para aqueles que lá exercem a sua atividade, sejam advogados, juízes, serventuários , ou em relação a qualquer pessoa que lá deva  comparecer.  Não poderemos  esperar até a construção do Centro Judiciário, cujas obras sequer foram iniciadas . Aliás, não se sabe se serão iniciadas neste ano, ou no próximo,  ou quando isto acontecerá. Nesta semana ainda, o local destinado às futuras instalações do Judiciário, será  reocupado com os presos que destruíram a Penitenciária Central de Piraquara, fato que, além de revelar outro problema gravíssimo – o carcerário –  também indica que não podemos fazer previsões sobre a construção do novo Fórum.

 A realização de concurso público para serventuários e para preencher as vagas nos  cartórios, impõe-se como exigência legal. Quanto aos atuais cartórios, sob direção privada,  espera-se que prestem adequados serviços, pois muitos deixam a desejar e não investem em melhorias. Não há como ser a favor de aumento das custas judiciais, dentro de um quadro tão dramático. Neste mundo moderno, onde está cada vez mais presente o processo virtual , há necessidade de acelerados investimentos em informática, para que não nos alinhemos dentre os últimos do País neste setor.  Em se tratando de Justiça,  para o homem a urgência é fundamental. Enquanto a vida longa dos processos  vem acompanhada de juros e correção monetária,   a vida humana não sofre nenhum acréscimo . A vida não tem juros, nem correção monetária. Nos casos de grande demora, a vitória vem com gosto de derrota.  Assim, os 40.000 advogados paranaenses esperam rápidas providências. Como disse, desejamos ajudar. A Ordem deseja dar a sua contribuição e conclama  as autoridades dos Poderes  Executivo, Legislativo e Judiciário, para a formação de um grande e formidável pacto , que possa recolocar  a Justiça  deste Estado no seu merecido lugar.  Menor não é a urgência de  proporcionar àqueles mais necessitados a assistência judiciária através da defensoria pública, inexistente no Paraná.  A situação pode e deve ser corrigida, ao menos com o convênio da advocacia dativa,  que aguarda a assinatura do Executivo.  O advogado que é indicado para a defesa dos mais carentes, merece ter o seu trabalho  remunerado. Ele emprega  o seu tempo, o seu conhecimento, a sua dedicação,  em favor dos  menos favorecidos e isto não significa que deva tornar-se um deles. Mas temos outras aspirações. Como dizia Sérgio Buarque de Hollanda, somos um povo cordial.  Essa é uma característica do povo brasileiro. Tivesse aprofundado as suas pesquisas aqui no Paraná e ele diria que o povo paranaense é ainda mais cordial.  Não há bairrismo algum nisto, pois nessa cordialidade deixamos escapar de nossas mãos importantes conquistas. Ainda não temos um representante no Supremo Tribunal Federal, embora entre nós atuem grandes nomes do direito brasileiro.
                 
A Justiça Federal deste Estado está  subordinada ao Tribunal Regional Federal com  sede em Porto Alegre, quando a nossa economia não é menos representativa que a gaúcha. Existe espaço mais que suficiente para o Tribunal Regional Federal, aqui no Paraná, onde tramitam aproximadamente 500.000 processos.  Está em curso uma proposta de emenda constitucional , para criar o Tribunal. Isto merece todo o apoio da nossa sociedade. Lembramos que quando foi criado o TRF da 4ª Região, existiam no Paraná 12 Varas Federais. Agora são 60. E  muitas outras certamente virão, porque são necessárias. Os  processos são julgados com relativa rapidez no primeiro grau ,  mas sofrem com a lentidão da fase recursal. Não olvidemos, por outro lado, que um Tribunal no Paraná desafogará os trabalhos do Tribunal Gaúcho, com grande benefício a todos. Devemos nos unir para vencer as resistências. Por mais incrível que possa parecer, elas ainda existem. Mas com o apoio dos advogados, juízes, representantes políticos e dos mais diversos setores da sociedade, haveremos de vencer essa luta.

Ensino     
               
Um dos nossos maiores tesouros é a educação. É o grande meio de transformar a nossa sociedade. O País deve investir cada vez mais no ensino, dando a infraestrutura do conhecimento. Quanto  a educação jurídica, não poderia deixar de citar  Rui Barbosa. Na  Oração aos Moços , ele  advertia que APENAS ATRAVÉS DA DEDICAÇÃO INTELECTUAL E MORAL QUE SE CULTIVA, SERÁ POSSÍVEL APARELHAR HOMENS PARA A TAREFA HEROICA DE JULGAR SEUS SEMELHANTES OU GRADUAR ADVOGADOS COMPLETOS.
É o caminho para  não faltar com a fidelidade à justiça, não lhe recusar um conselho, não mudar da legalidade para a violência, nem trocar a ordem pela anarquia; não antepor os poderosos aos desvalidos e não servir sem independência à Justiça.  Aí está um grande papel do ensino do direito, no seu sentido mais amplo. Se muitas faculdades cumprem a sua função, um número muito maior deixa em segundo plano esse compromisso.
 Em linhas gerais, o ensino jurídico, padece da falta de  qualidade. E isto se deve à desenfreada autorização  para o funcionamento de instituições , que não tem condições de atender aos requisitos ideais, tão importantes para a formação do verdadeiro advogado , na lição de Rui Barbosa.
O resultado dos Exames de Ordem, que deve ser rigoroso,  mostra a necessidade de mudanças. Quando o Exame de Ordem é contestado pelo alto índice de reprovação, vemos que o foco da crítica está errado. A crítica deve ser dirigida às faculdades que não preparam adequadamente os estudantes. Não ao Exame de Ordem. Hoje temos mais de 3 milhões de estudantes de direito no País , ansiosos para vencer na vida, na busca de  uma ascensão social. A maioria acaba como  vítima da mercantilização  do ensino.

O Conselho Federal da Ordem trabalha com o Ministério da Educação, para evitar novas autorizações para abertura de cursos jurídicos e também para fechar aqueles que  não atendem as condições essenciais de funcionamento. Não será fácil,  mas como diria Mario Quintana, são os passos que fazem os caminhos. De nossa parte, continuaremos insistindo na formação de uma    Comissão de Ensino Jurídico  forte, com nomes capazes – e os temos em bom número –  para dar o diagnóstico e para debater as melhores soluções.

Liberdade de Expressão

Somos uma democracia e, como democracia, devemos pensar em mecanismos necessários à sua manutenção.
Pode parecer paradoxal, mas a democracia não tem maiores defesas contra ela mesma, como podemos observar em exemplos próximos a nós,  aqui mesmo na América Latina. Devemos aprender com isto. Usam-se as  eleições e reeleições que, se num primeiro momento podem ser verdadeiramente democráticas, na sequência adquirem  cores diferentes, especialmente quando há restrição à liberdade de informação. É a malversação da democracia pela desinformação, que impede o cidadão de formar um correto juízo de valores e bem escolher os seus representantes. Recentemente foi apresentado um plano nacional de Direitos Humanos, com mais de 500 pontos.
Ele trata de vários assuntos e diretrizes e, dentre tantos pontos, alguns  vem provocando grande polêmica.  Cito, por exemplo, as que  dizem respeito a liberdade de expressão, ao acesso ao Judiciário e a revisão da lei de anistia, esta já retirada de pauta, face a decisão de aguardar pronunciamento  do Supremo Tribunal , em medida proposta pelo nosso Conselho Federal.  É muito, muitíssimo importante, que tratemos bem dos direitos humanos. Mas nos preocupamos quando nesse plano está inserida proposta que implica em restrições à liberdade de expressão.  Cria-se uma espécie de   monitoramento de editoriais de rádios e de televisão,  com  um  ranking que pode  levar até ao fechamento das emissoras. Isto é censura,  pois o não alinhamento das emissoras com o pensamento daqueles que elaboram o ranking , lhes traz uma grave ameaça.

Nós os advogados, que juramos defender a Constituição, irmanados com os homens de bem desta Nação, sempre entendemos que o caminho primeiro para a instituição de um Estado totalitário é o da supressão da liberdade de expressão. Somos a favor, e muito,  da defesa dos direitos humanos com coragem e veemência,  mas sem  implicar em restrições  a liberdade de informar e de ser informado.  E neste passo,  rechaçamos desde logo a lamentável afronta ao direito de informar,  praticada contra o jornal O Estado de São Paulo, e ao direito de ser informado, praticada contra o cidadão. Como a informação, no caso,  diria respeito a suposto ato de corrupção, imaginamos o acobertamento que poderá ocorrer  se instalada a censura proposta. Mas o Plano avança também sobre o acesso ao Judiciário, pois em casos de conflitos em questões de  terras,  passa a exigir  prévia análise de uma comissão. 
Essa proposta ofende diretamente a Constituição Federal, ao restringir o acesso à Justiça , previsto entre os direitos e garantias fundamentais. A Carta Federal  é , como  a apresentou Ulisses Guimarães, uma constituição cidadã, enntre seus  fundamentos , está o respeito à  dignidade da pessoa humana, que se antepõe à tortura, inaceitável sob qualquer pretexto pelos homens de bem. No passado houve excessos neste País, e sabemos que a dignidade do homem foi ofendida violentamente. A história nos conta isto. Para a restauração do regime democrático foi elaborada uma lei de anistia, conduzida por grandes homens públicos desta Nação, sob a liderança de Theotônio Vilela. Com sabedoria, agiram de tal forma, que essa lei de anistia permitiu que vivêssemos uma transição pacífica para a democracia , hoje aqui plenamente instalada. Essa lei está em plena vigência, o que não significa que devamos perder a memória, a memória triste do sofrimento de muitos. Sem esquecer os erros do passado, a memória serve para inibir um retorno à escuridão daqueles tempos.
                
 Caros Colegas

 No exercício da presidência da Ordem, pretendemos dar continuidade ao excelente trabalho realizado pelas administrações anteriores.  Teremos em mente que o advogado merece  especial atenção na sua atividade profissional. Lutaremos incansavelmente pelo reconhecimento  do seu trabalho, quando se trata dos  honorários, por exemplo, para excluir  a incompreensível compensação que tomou corpo nas decisões.  Estaremos ao seu lado, atuando fortemente na defesa das prerrogativas . Para nós, elas são fundamentais.  Buscaremos modernizar sempre, uma exigência destes tempos, as salas de advogados , as instalações das subseções e a nossa sede.Trabalharemos pelo aprimoramento cultural dos Colegas, com intensa programação da Escola Superior da Advocacia. Daremos especial atenção para  o acompanhamento  e o domínio do processo digital. Enfim, deveremos cuidar para  a real valorização da advocacia, com todas as suas implicações. Nossos antecessores já fizeram muito a respeito e a eles o nosso reconhecimento e agradecimentos. A  nós caberá dar a seqüência deste importante trabalho.

 Diretoria – Conselho

Para o trabalho, confiamos em todos os membros da Diretoria, tanto da Ordem como da Caixa de Assistência. Eles estarão conosco, dia a dia, para prestar serviços à causa do advogado e da Justiça. São abnegados idealistas, que servem  à essa causa com notável dedicação.  Ao nosso lado, teremos os integrantes do Conselho Seccional, que tomou posse e os membros do Conselho Federal. Todos com reconhecida competência, a orientar os nossos destinos, emprestando a sua voz para essa nobre missão.  A todos os antecipados agradecimentos, bem como aos seus distintos familiares, pela compreensão do tempo dedicado à Ordem.

Dentre os Colegas, permitam-me destacar o nome do nosso ex-presidente ALBERTO DE PAULA MACHADO.  Ao nominá-lo, desejo homenagear também os ex-presidentes desta Casa,  sabendo que poderei contar com eles, com suas experiências, principalmente nos momentos em que o mar ficar mais revolto. Este é um rico legado a ser usado em benefício dos advogados. São homens que empregaram seu trabalho e seu talento, com sacrifício pessoal, em favor da advocacia. Quanto a Alberto de Paula Machado, lembro que ele, dentro de poucos dias,  passará a ocupar o cargo de  vice-presidente do Conselho Federal,  mercê do seu passado de lutas e realizações. Idealista, dinâmico, sonhador até, no seu discurso de posse, há três anos, ele dizia que preferia criar pontes a construir muros. E fez muitas pontes e nenhum muro. Ele sempre viu a Ordem como um jardim, cujas flores devem ser regadas todos os dias. E as regou muito bem.  O seu pensamento esteve voltado para os  maiores interesses da Instituição. Em seu nome cumprimento, ainda, toda a sua formidável diretoria, diretores da caixa e conselheiros. Parabéns e obrigado a todos. Ele e o futuro presidente, do Conselho Federal,  Ophir Cavalcanti Neto, que nos honra com a sua presença nesta noite, certamente farão grande trabalho, juntamente com seus pares.  Já caminhando para o final, permitam-me dedicar especiais agradecimentos aos meus colegas de escritório, que permitem-me ter a tranqüilidade  para o exercício da presidência.
    
Mas sei que o homem não se completa sem o apoio da mulher e da família. Aqui considero-me privilegiado, por contar com a Suely, querida esposa,  que me fez entender o grande valor da mulher advogada.  A mulher advogada tem muito mais atribuições que o homem advogado. Além de todas as obrigações profissionais, em geral cabe a ela os múltiplos afazeres próprios da vida familiar, com o marido, com os filhos, com a escola dos filhos, com a administração da casa e tantas mais. No meu caso pessoal, sem medo de errar,  posso dizer que tenho a meu lado  a melhor advogada do mundo,  pois dentre todos os processos,  ela sempre cuidou com  competência magistral do mais importante:   o processo das nossas vidas, da nossa família, dos nossos filhos Ângela Daniel e Márcia, criados  dentro dos princípios do amor, da honestidade e da firmeza de caráter, uma herança de nossos país. Obrigado, querida Suely, de todo o coração . Obrigado filhos, pelo grande apoio. Através deles, agradeço a todos os familiares dos empossandos desta noite.

Finalizando
        
 Ao finalizar, em meu nome, em nome da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Paraná,  dos seus  Conselheiros Estaduais e Federais, dos Diretores da Caixa, deixo os nossos  agradecimentos a todos que compareceram a esta sessão solene. São personalidades que merecem o maior respeito e jamais serão apagadas de nossa lembrança. Nossos agradecimentos especiais aos  todos os advogados deste Estado.  Tenham a certeza que trabalharemos com dedicação   , incansavelmente , nos objetivos que são de todos nós, em favor da  advocacia e da sociedade, para uma Justiça e para um Brasil cada vez melhor!
         Com fé em Deus,          
         NOSSO MUITO OBRIGADO.

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