Conselho Pleno homenageou advogadas e estudantes que participaram da ação “Mulheres pelas Mulheres”

O  Conselho Pleno da OAB homenageou, na sessão desta sexta-feira (4), as advogadas e estudantes de Direito que participaram da ação “Mulheres pelas Mulheres”. O mutirão atendou mais de 400 presas da Penitenciária Feminina, Penitenciária Central Feminina e Centro de Regime Semi-Aberto Feminino de Curitiba (CRAF). Cada voluntária recebeu um certificado de participação da secretária-geral da OAB Paraná, Márcia Helena Bader Maluf Heisler, e da secretária-geral adjunta, Iverly Antiqueira Dias Ferreira.

Organizada em poucos dias sob coordenação da presidente da Comissão da Advocacia Criminal da OAB Paraná, Priscilla Placha Sá, a iniciativa contou com a adesão imediata de mais de 40 alunas da graduação de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da UniCuritiba. A ação já tem uma lista de espera de quase 100 voluntárias. 

A iniciativa das comissões da Advocacia Criminal, de Direitos Humanos e Prerrogativas da Seccional contou com o apoio da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), dos Magistrados da Vara de Execuções Penais, da Pastoral da PUCPR e da Direção da Penitenciária Feminina.

A diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Rita Naumann, participou da sessão e destacou a importância de ter uma assessoria jurídica permanente dentro das penitenciárias. “As voluntárias atenderam 100% das presas. E este benefício não se estende apenas às detentas, mas as suas famílias, a comunidade. Trouxe esperança e estabilidade. 95 detentas conseguiram a revisão de pena, progressão de regime e até soltura”, afirmou.

O coordenador da Pastoral da PUC-PR, Fernando Arns, também participou da homenagem e ressaltou o desafio do trabalho. Arns também enalteceu a iniciativa de educar, profissionalizar e ressocializar as detentas.  

O "Mulheres pelas Mulheres" está agora começando a avaliar os casos de internas que estão detidas provisoriamente. “A proposta é que essa ação seja permanente porque a OAB Paraná tem ciência de seu papel social como transformadora de realidades, sobretudo, as altamente vulneráveis”, conclui a advogada Priscilla Placha Sá.

 

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