A notícia de que a greve estaria prestes a ser encerrada foi recebida com entusiasmo. No entanto, Azevedo mencionou que o Banco do Brasil costuma fazer exigências não formalmente previstas para o levantamento dos alvarás. "Não há separação de honorários advocatícios no caixa, exigem contrato de honorários e até procuração com firma reconhecida", enumerou Azevedo.
O presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, ressaltou que, independentemente da greve, é preciso discutir mecanismos para levantar alvarás rapidamente. "Advogado vive de alvará e do depósito de valores. Situações de exceção precisam ser resolvidas rapidamente para que não haja prejuízo à advocacia", afirmou o presidente.
O colégio sugeriu uma campanha para orientar os advogados a formularem alvarás com informações completas, cuja efetividade no pagamento é maior.
Para discutir esse tema e seu correlato – a uniformização de procedimentos das Justiças Estadual, Federal e do Trabalho para a emissão de alvará e guias de retirada – o presidente nomeou uma comissão formada pelos presidentes André Carneiro de Azevedo (Araucária), Eliton Carneiro (Londrina), Jeziel Godinho de Morais (Jacarezinho) e Cassiano Ricardo Bocalão (Goioerê).
Fotos: Felipe Loss
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