Em Londrina, presidentes de subseções avaliam os três anos de gestão

 

O Colégio de Presidentes de Subseções, realizado em Londrina, no último fim de semana, serviu para que os dirigentes da OAB em todo o estado fizessem uma avaliação dos três anos de gestão. O encontro contou com a presença de representantes das 47 subseções da OAB do Paraná.
A solenidade de abertura ocorreu no auditório da nova sede da Subseção Londrina, na sexta-feira (4) à noite.  O vice-presidente da entidade – e presidente eleito para a próxima gestão -, Elizandro Pellin deu as boas vindas aos presentes em nome do presidente Wilson Sokolowski, ausente por problemas de saúde.
Pellin ressaltou que o Colégio de Presidentes foi realizado em Londrina após 23 anos e ele atribui o retorno da realização do evento à cidade pelo fato de a subseção hoje possuir uma nova estrutura e também ao empenho e comprometimento do presidente da Seccional, Alberto de Paula Machado, com os advogados que atuam no interior do Estado.
“O sonho dessa gestão foi sonhado por todos vocês e por isso deu certo”, disse o presidente da OAB Paraná, Alberto de Paula Machado. O presidente fez um balanço de sua gestão, ressaltou que ele e toda a diretoria continuam trabalhando, e agradeceu a todos pelo apoio recebido nos últimos três anos.
Ele também destacou a harmonia dos atuais diretores como um dos pontos fortes e que contribuiu para que os projetos traçados fossem executados. Lembrou que a atual direção iniciou seus trabalhos ouvindo os advogados de todo o estado para elaboração de um diagnóstico da justiça no Paraná  e que o resultado dessa grande pesquisa norteou o trabalho de sua gestão.

O encontro –  Um dos objetivos do evento foi discutir o planejamento estratégico da OAB nos próximos três anos.  Alberto de Paula Machado pontuou questões que são desafios permanentes da Ordem e algumas lutas que foram iniciadas, mas ainda não concluídas.
Segundo ele, uma luta constante da instituição é contra o aumento das custas processuais. “Nós conseguimos barrar uma nova tentativa na Assembléia Legislativa de aumento das custas, mas sabemos que esse tema pode voltar a qualquer momento e nós temos que estar atentos para não sermos surpreendidos”, explica Alberto.
A instalação de varas judiciais também é um tema que deve continuar a ser pleiteado. De acordo com o presidente, há seis anos existe a lei estabelecendo a criação dessas varas que, no entanto, não foram instaladas porque o Tribunal de Justiça alega falta de funcionários. “Já estamos com concurso público realizado para contratação de mais 3.200 servidores para a Justiça Estadual. Tenho a impressão que isso vai permitir que o Tribunal finalmente comece a instalar essas novas varas criadas”, comenta.   
Há mais de um ano a OAB – Paraná negocia com o governo um convênio para a advocacia dativa até que seja regulamentada a Defensoria Pública no estado. Sobre isso, o advogado explica que tudo está praticamente acertado e o acordo prestes a ser assinado.
Para Alberto de Paula Machado, a única forma de vencer os desafios que se apresentam à instituição é continuar lutando pela melhoria da Justiça Estadual que está atrasada em relação à Justiça Federal e a do Trabalho. “Essas coisas só vão acontecer se a OAB continuar brigando. Se ela esmorecer ou se calar, tenho absoluta certeza que esse processo vai demorar muito mais do que se nós tivermos um envolvimento efetivo nessas reivindicações”, afirmou. 
           
Caixa de Assistência – No 8º Colégio de Presidentes, o presidente da Caixa dos Advogados, Manoel Cachenski Daher, abordou em palestra a situação com que a Caixa finaliza a atual gestão. Manoel Daher acredita que uma grande conquista foi a parceria com a Revista dos Tribunais, para gerenciar as Livrarias da Caixa, o que proporcionou ao advogado o acesso a uma importante ferramenta de trabalho: o livro.
A Farmácia do Advogado, segundo ele, está mais completa do que no início da gestão, com maior variedade de medicamentos. “A Caixa oferece muito ao advogado e ele precisa saber disso. Nós temos convênios, três planos de saúde, planos diferenciados. Tudo é feito para beneficiar o advogado e seus familiares”, disse  o presidente da Caixa.  

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