O presidente da OAB Paraná, José Lucio Glomb, pronunciou-se sobre as notícias divulgadas pelos jornais, dando conta de que 17 corregedores estaduais estariam sendo investigados no Conselho Nacional de Justiça. Glomb sustenta que, por ser genérica, impõe-se salientar que em nenhum momento foi citado o nome da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Glomb foi além, afirmando que os desembargadores Noeval de Quadros e Lauro Augusto Fabrício de Melo, cuja honorabilidade é reconhecida, têm prestado relevantes trabalhos na atual gestão do TJ-PR, com significativos resultados para melhorar a prestação da Justiça.
Por outro lado, para José Lucio Glomb a defesa das prerrogativas do CNJ não deve opor advogados e magistrados, pois o que se busca é o aperfeiçoamento do Judiciário, sua transparência plena, sempre para melhor atender ao cidadão brasileiro.
A OAB Paraná sabe que somente com um Judiciário forte, respeitado e eficiente, é que se avançará na busca desse ideal. Não interessa enfraquecer este Poder, pois ao enfraquecê-lo estaremos colocando em risco o próprio estado democrático de direito. Não é esse o objetivo e nem deve o Judiciário se sentir abalado com pressões.
O que devemos perseguir, disse o presidente da Seccional, é a sua eficácia, mais facilmente alcançada quando não houver resistência ao controle pelo CNJ.
Segundo Glomb, a esmagadora maioria dos magistrados é formada por pessoas corretas e não há razões para insistir na defesa daqueles poucos com desvios de conduta. Essa reflexão deve ser feita, concluiu Glomb, para manter viva a credibilidade no Judiciário.