O secretário-geral da OAB Paraná, Henrique Gaede, participou I Encontro Nacional do Secretariado-Geral dos Conselhos Seccionais, realizado na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, na última segunda-feira (14). O evento foi aberto pelo presidente do CFOAB, Beto Simonetti, e foi presidido pela secretária-geral nacional, Sayury Silva de Otoni.
Durante o encontro, foi a abordada a relevância dos secretários-gerais para a Ordem e os grandes desafios que enfrentam em função disso. A celeridade e alta qualidade na prestação dos serviços à advocacia foram elencadas como objetivos da gestão que demandam um foco especial.
“Vejo a Secretaria-Geral como vital ao sistema OAB. A confiança da advocacia brasileira está depositada nas mãos de cada um de vocês. A Secretaria-Geral é o coração da gestão”, pontuou Simonetti, que foi secretário-geral na gestão anterior do Conselho Federal.
A secretária-geral da OAB, Sayury Otoni, agradeceu a presença e disponibilidade dos colegas das seccionais. “A gente vai poder compartilhar várias conquistas, que são históricas. Esta será uma gestão fará da OAB verdadeiramente inclusiva, de portas abertas”, disse.
Ela ressaltou que o propósito da reunião é unificar procedimentos e conferir mais celeridade aos trabalhos das seccionais e do Conselho Federal.
Tendências
O secretário-geral da seccional, Henrique Gaede, destacou que uma OAB moderna e dinâmica precisa estar alinhada com as tendências da nova advocacia. Ele também falou sobre a necessidade de um levantamento detalhado para conhecer melhor o perfil dos profissionais.
“Destaquei que seria importante a realização de um senso da advocacia para que possamos conhecer efetivamente quem é o nosso público e com essas informações tenhamos um melhor direcionamento de atitudes para nossa gestão”, conta Gaede.
Digitalização
Sayury informou às seccionais que o Conselho Federal não mais receberá ofícios e processos físicos. Todo documento enviado à OAB Nacional deverá ser enviado em versão digital.
“Trata-se de um cuidado de sustentabilidade e de segurança, também, pelo risco de envolvido na circulação de processos físicos, podendo ser extraviado e ter informações perdidas de caso ético, além de não ter necessidade de caminhar com esses processos. A gente precisa caminhar para a virtualização desses processos”, exemplificou.
Ela explicou que aqueles que não usam o sistema vão usar um sistema provisório chamado Protocolo Online para a postagem de qualquer tipo de processo. Assim, a OAB enviará um ofício a cada seccional com o encaminhamento, sugestões de como proceder e disponibilização do sistema e equipe de tecnologia do Conselho Federal para dar suporte à adaptação dos estados.
Ela explicou que aqueles que não usam o sistema vão usar um sistema provisório chamado Protocolo Online para a postagem de qualquer tipo de processo. Assim, a OAB enviará um ofício a cada seccional com o encaminhamento, sugestões de como proceder e disponibilização do sistema e equipe de tecnologia do Conselho Federal para dar suporte à adaptação dos estados.
LGPD
A implementação das diretrizes da LGPD foi outro tema de atenção. “Estou colocando isso como prioridade porque tem algumas questões nevrálgicas nisso que temos que estar atento. Um exemplo simples é o uso de dados de todos os conselheiros. Nos é perguntado o status civil de cada um. Hoje, isso precisará ser pensado, a relevância de cada dado solicitado. É só um exemplo porque hoje temos de justificar cada dado. Fichas que pedem declaração de sexo masculino ou feminino. Nem todas as pessoas se declaram em um desses dois”, disse.
A revisão deve começar, segundo ela, no cadastro e seguir durante todo o tratamento, até a responsabilidade com o uso das informações. A OAB não pode andar na contramão da história. Tem que ser exemplo. E esses dados sensíveis precisam de um olhar nosso”, afirmou a secretária-geral. Por fim, ela pontuou que quando se fala em uma Ordem mais moderna para a advocacia, essas questões também estão relacionadas ao debate.
Com informações do Conselho Federal

