Implantação do PJE no TRT9 é adiada pelo TST

A implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJE) na Justiça do Trabalho do Paraná foi adiada por quatro meses. A suspensão é uma vitória dos operadores de direito que haviam feito a solicitação em função dos problemas que a versão do PJE, a ser implantada, apresenta. Durante os próximos quatro meses, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) irá apresentar novo cronograma de implantação.

A suspensão temporária foi determinada pelo ministro Antonio José de Barros Levenhagen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), após manifestação do TRT-PR, motivada por ofício enviado pela OAB Paraná em parceria com a Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná (AATPR), a Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (AMATRA IX) e o Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho do Paraná (SINJUTRA). Clique aqui para ler o ofício que suspende a implantação

Desde o início deste ano, quando o TRT anunciou o cronograma de implantação do PJE no Paraná,  com início em abril e se estendendo até o mês de outubro, a Seccional, por meio da ação direta do diretor tesoureiro, Oderci Bega, e do presidente da Comissão de Direito e Tecnologia da Informação, Márcio Dumas, vêm atuando com os demais os operadores de direito da justiça trabalhista paranaense na sensibilização dos responsáveis para suspensão do cronograma de implantação do PJE.

O ofício enviado ao TRT foi resultado de uma ação conjunta da Seccional com a AATPR, AMATRA IX e o SINJUTRA, que enviaram o documento onde foi justificado o pedido para suspensão da implantação do PJE, devido aos problemas que o sistema apresenta e diante do fato de que está sendo elaborada uma nova versão do PJE, mais compatibilizada com o Escritório Digital, utilizado no TRT-PR (confira aqui). Há expectativa de que a nova versão do PJE, que está sendo coordenada pelo  magistrado do TRT do Paraná, Bráulio Gusmão, que está atuando junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e conta com o advogado Márcio Dumas no Comitê, seja mais aproximada do que os advogados e demais operadores estão acostumados a trabalhar na justiça trabalhista do Paraná.

Durante o V Colégio de Presidentes de Subseções da OAB Paraná, também foi elaborado um ofício pelos presidentes das 47 subseções da Ordem, enviado ao presidente do TRT, desembargador Altino Pedrozo do Santos, solicitando a suspensão da implantação do sistema (lembre aqui).

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