Investigações do homicídio do advogado Igor Kalluf mobilizam representantes da OAB e da advocacia criminal

As investigações do homicídio do advogado Igor Kalluf, alvejado à queima roupa na última quinta-feira (12) enquanto representava um cliente em Curitiba, mobilizaram desde o primeiro momento representantes da OAB Paraná e da advocacia criminalista com o intuito de garantir a solução do caso e a proteção das testemunhas do crime. 

O suspeito de ser o mandante dos disparos que vitimaram Igor Kalluf e Henrique Mendes Neto foi preso em flagrante e os dois irmãos acusados de participação no duplo homicídio foram presos na madrugada de quarta-feira (17). 

O Diretor de Prerrogativas da OAB Paraná, Alexandre Salomão, ressalta a atuação dos representantes da seccional que estão acompanhando o caso. “Gostaria de enfatizar a dedicação do grupo de advogados nomeados para o acompanhamento do caso pela OAB, assim como a serenidade e rapidez que se verifica na investigação realizada pela da Policia Civil”, pontua Salomão.

O advogado Marluz Lacerda Dalledone relata que assim que recebeu a informação do assassinato de um advogado no exercício da profissão, a Comissão de Apoio às Vítimas de Crimes da seccional iniciou o acompanhamento do caso, desde o local do crime até o momento atual, de forma ininterrupta. “Satisfatoriamente observamos uma investigação séria e competente, respeitando todos os preceitos constitucionais, que culminou com a identificação e prisão dos envolvidos”, frisa Dalledone.

Segundo o advogado criminalista Hugo Machado, os profissionais que acompanham também tiveram como foco a proteção das testemunhas do homicídio, de familiares e amigos de Kalluf. “Nós acompanhamos todos os depoimentos, buscando não só resguardar a apuração dos fatos, mas também para resguardar as testemunhas, para que elas não se tornem vítimas também”, destaca. 

“A OAB, desde o primeiro momento, pediu que só advogados habilitados no inquérito participassem, uma vez que mesmo com sigilo era possível perceber quem eram as testemunhas. Além disso, havia duas pessoas evadidas que poderiam identificar essas testemunhas. Tivemos, portanto, esse cuidado com a proteção das testemunhas, amigos e familiares da vítima”, frisou Machado.