O jornal Diário do Noroeste publicou uma reportagem sobre a realização do 2º Simpósio Jurídico de Paranavaí (Simjupar) que aconteceu na última semana. O evento é resultado de uma parceria entre a OAB Paranavaí e o curso de Direito da Unipar. O conselheiro federal da OAB Paraná, Hélio Gomes Coelho Junior, fez a palestra de encerramento do evento na noite da última sexta-feira (4). Leia abaixo a reportagem na íntegra:
Presidente da OAB Paranavaí assume compromisso de realizar novas edições do Simpósio Jurídico
No primeiro dia de palestras a pós-doutora Érika Mendes de Carvalho falou sobre a política criminal de drogas e proteção de bens jurídicos coletivos: uma discussão sobre o papel do direito penal
Aconteceu na sexta-feira, 4, a última noite do 2º Simpósio Jurídico (Simjupar) de Paranavaí. Durante três dias os alunos do curso de Direito da Unipar e profissionais da área participaram de palestras sobre temas voltados para a atualidade.
No encerramento o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subsecção de Paranavaí, Anderson José Donizete dos Santos, afirmou que novas edições do evento serão realizadas. “Com certeza daremos continuidade ao Simjupar através da parceria entre a OAB e Unipar”.
A última noite do simpósio teve uma palestra com o pós-doutor Jônatas Luiz Moreira de Paula. Ele falou sobre o novo Código de Processo Civil e o rompimento com velhos dogmas. Paula explicou que o novo ordenamento deixará a Justiça mais célere porque simplificou determinados atos processuais.
Encerrando o evento falou o mestre em Direito, Hélio Gomes Coelho Junior. Ele abordou as alternativas de demissões para os empresários que vivem um momento de crise no Brasil. O estudioso falou dos “remédios” jurídicos contidos nas leis para evitar as demissões em massa e também sobre o direito do empresário gerir seu negócio.
PALESTRANTES
No primeiro dia de palestras a pós-doutora Érika Mendes de Carvalho falou sobre a política criminal de drogas e proteção de bens jurídicos coletivos: uma discussão sobre o papel do direito penal.
Na mesma noite o doutor em direito, Fábio André Guaragni, explanou sobre o princípio da vedação da proteção deficiente de bens. Em suas explicações Guaragni lembrou que o Direito Penal tem que proteger as pessoas e não o bem jurídico coisa/objeto. “O estado deve proteger os Direitos Fundamentais e não se meter na vida das pessoas”.
Na segunda noite aconteceu a palestra com o doutor em direito Walter Claudius Rothenburg que abordou os “direitos fundamentais, não podemos repetir sempre as mesmas coisas”.
O segundo palestrante foi o doutor em Direito Flávio Luís de Oliveira. Ele explicou o conceito de sentença e decisão interlocutória no Novo Código de Processo Civil e os reflexos no âmbito da coisa julgada e da ação rescisória.
Fonte: Diário do Noroeste