Uma palestra do juiz Eduardo Fagundes Lino, da Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente de Curitiba, encerrou os debates do Fórum sobre Pedofilia e Pornografia Infanto-juvenil na internet na tarde desta sexta-feira (20). Ele explicou o funcionamento da vara, da estrutura física da sala de audiências e a rede profissional de apoio às vítimas de crimes. Crianças que são chamadas a prestar depoimento têm, por exemplo, a ajuda de um psicólogo. Em muitos casos, é esse profissional quem serve de ponte entre o juiz, advogados ou promotor e a vítima do crime. Segundo Lino, tudo na vara especializada é organizado para que se evite ao máximo possível qualquer tipo de constrangimento para crianças e adolescentes. Uma das medidas adotadas é informar horários de audiências com antecedência diferente para cada uma das partes. A intenção é proteger a vítima de um encontro com seu agressor.
Juiz explica o funcionamento de vara especializada

