A condição da Conferência Nacional dos Advogados como palco das mais importantes discussões sobre a sociedade brasileira foi destacada pelos ministros dos tribunais superiores que compareceram à abertura da XXI Conferência Nacional dos Advogados.
Carlos Ayres Britto, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), representando o presidente do STF, Cezar Peluso, afirmou que “o Conselho Federal da OAB sempre foi uma instituição representativa da sociedade brasileira, uma instituição de vanguarda comprometida com ideais elevados, a partir da democracia. A OAB se preocupa, sim, com a seleção e a defesa da classe, com a fiscalização de seus membros, porém, paralelamente, volta seu olhar para o funcionamento das instituições brasileiras. Assim, esse evento é fundamental, e é muito bom que seja em Curitiba, uma cidade de tantas tradições democráticas, de desenvolvimento autossustentável. Aliás, estou impressionado com a qualidade ecológica da vida da cidade.”
“A Conferência é um evento que não se resume apenas aos interesses da advocacia, mas a todo o mundo jurídico e da cidadania pelos temas abordados que levam a refletir a atual política que o Brasil vive”, disse o ministro César Asfor Rocha, do Superior Tribunal de Justiça. Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Orestes Dalazen, “a OAB é um baluarte na defesa de diretos fundamentais, da liberdade e da cidadania”.
O advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, que representou a presidente Dilma Rousseff, na cerimônia, disse que a OAB tem uma tradição histórica e possui um papel singular na sociedade. “Todos, nós, advogados temos uma responsabilidade particular com o próprio país, com a sustentação institucional, com a democracia. Por isso é importante essa Conferência, quando a OAB reafirma essa responsabilidade e volta seu farol a questões cruciais ao país, como os temas do evento: liberdade, democracia e meio ambiente”, afirmou.
