Entre os principais avanços do novo texto estão:
– Fixação de prazo para a publicação das decisões da Corte, o que não é previsto atualmente (art.70);
– Fixação de procedimentos para realização de audiências públicas, também inexistente no momento (art.89);
– Definição de critérios de distribuição dos pedidos de registro de candidatura nas eleições (art.32);
– Previsão de redistribuição dos feitos eleitorais em caso de não preenchimento da vaga de juiz efetivo por longo período (art.48);
– Requisição de força federal para apoiar eleições, requisição de servidor, afastamento de magistrado e outros feitos administrativos passam à competência do Presidente do TSE, (art.12);
– Atualização da nomenclatura e classes processuais (art.29);
A ministra Luciana Lóssio compõe o Pleno do TSE como representante da classe dos juristas. Dos sete ministros titulares, três são do STF (o presidente Dias Toffoli, o vice-presidente Gilmar Mendes e o ministro Luiz Fux), dois do STJ (ministros João Otavio de Noronha, corregedor do TSE, e Maria Thereza), dois são oriundos da advocacia. A segunda vaga dos juristas está atualmente sem ministro titular, sendo ocupada alternadamente pelos ministros substitutos Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. Após a apresentação do relatório de Lossio, o presidente do TSE, ministro Dias Toffolli, pediu vistas do processo.
