O presidente da OAB Paraná, Juliano Breda, esteve reunido nesta quarta-feira (29) com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná, Dulce Maria Cecone, para formalizar uma parceria entre as instituições para a elaboração de um projeto conjunto de educação jurídica e cidadã nas escolas públicas. Na ocasião, foram apresentados os projetos “Justiça se aprende na Escola”, programa desenvolvido pelo TJPR com alunos do Ensino Fundamental, e “OAB vai à Escola”, projeto coordenado pela Comissão de Advogados Iniciantes da Seccional, voltado para adolescentes do Ensino Médio.
“O objetivo da parceria é construir um projeto único, para que todos os profissionais do sistema de justiça trabalhem de forma conjunta para levar conhecimentos básicos sobre direito e cidadania às crianças e adolescentes das escolas públicas, principalmente à população mais carente. Desde o início da gestão estamos tentando fazer esta aproximação das entidades para trabalharmos em prol da consolidação de uma imagem cada vez mais respeitada da Justiça”, explicou Juliano Breda.
De acordo com a diretora do “OAB Vai à Escola”, Gilliane Cristine Pombo, o projeto está pronto e só aguarda assinatura de convênio entre a OAB Paraná e a Secretaria de Estado da Educação. Serão distribuídas cartilhas elaboradas pela Comissão de Advogados Iniciantes, que trazem noções sobre a Constituição, Cidadania, entre outros temas, e realizadas visitas nas escolas. “Trata-se de um projeto voltado para o público jovem, do Ensino Médio. Temos um grupo da comissão que está trabalhando nas formas de apresentação dos conteúdos abordados na cartilha”, afirmou.
“O juiz, o advogado, o promotor trabalharão em parceria, para que o jovem tenha um conhecimento real do funcionamento da Justiça, de como ela é desenvolvida. No projeto que o TJPR desenvolve desde 1992, levamos à escola informações sobre o papel do juiz, do advogado e do promotor de justiça. O papel de cada um na distribuição da justiça”, explanou a desembargadora Dulce Maria Cecone.
A coordenadora do “Justiça se aprende na Escola”, juíza Beatriz Fruet de Moraes, explicou sobre as etapas de desenvolvimento do projeto, desde o estudo das cartilhas com conceitos de justiça e cidadania, que é feito pelas professoras com os alunos nas escolas, até a visita às escolas “No final do projeto os alunos apresentam uma produção cultural com os conhecimentos que adquiriram neste processo”, disse.
Foto:Irineu Wlodarczyk/ TJ

