OAB Paraná cumpriu desagravo público em favor de 13 advogados ofendidos por promotor público

 

A OAB Paraná cumpriu desagravo público nesta quinta-feira (7), no Tribunal do Júri de Curitiba, em favor do advogado Armando R. de Souza, que sofreu ofensas às prerrogativas profissionais no Fórum de Cascavel em junho de 2013, quando promotor público afirmou “advogado que advoga para traficante, traficante é”. O pedido de desagravo formulado em face do promotor de Justiça Eduardo Labruna Daiha foi assinado também pelos advogados criminalistas Luciano de Souza Katarinhuk, Jefferson Makyama, Karine Ferreira, Luciano Neckel, Olavo David Junior, Vilmar Zornitta, Vitor Hugo Scartezini, Julio Adair Morbach, Arley Mozel, Álvaro Krefta, Rodrigo Vicente Poli e Lauri da Silva.

Na nota de desagravo, lida pelo vice-presidente da Seccional e presidente da Câmara de Direitos e Prerrogativas, Cássio Telles, a Ordem manifestou a solidariedade da classe aos advogados ofendidos, repelindo quaisquer tentativas de autoridade que implique em tratamento incompatível à advocacia e que viole o dever de urbanidade, respeito e consideração recíprocos exigíveis. 

 “A advocacia é uma profissão digna, honrosa, e sem advocacia não há justiça. Diante desse fato gravíssimo, eu comuniquei a Subseção de Cascavel e os colegas também se mobilizaram, fazendo uma nota de apoio, para que fosse deferido este desagravo. Nós ficamos confortados pelo apoio que a Ordem e os outros colegas dão à advocacia criminal”, afirmou o advogado Armando R. de Souza.

A sessão de desagravo contou a presença da presidente da Comissão da Advocacia Criminal, Priscila Placha Sá, do procurador da Seccional, Andrey Salmazo Poubel, do presidente da  Associação Paranaense dos Advogados Criminalistas (Apacrimi), Danilo Guimarães, do conselheiro estadual Alexandre Salomão, e advogados criminalistas.

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