OAB Paraná visita carceragem feminina no Centro de Triagem

OAB Paraná visita carceragem feminina no Centro de Triagem

 

O Centro de Triagem da Polícia Civil na Travessa da Lapa, que passou por uma reforma para receber mulheres presas na região de Curitiba, agora precisa de adaptações para prestar um atendimento mais adequado às detentas. A Comissão de Direitos Humanos da OAB Paraná está participando desse processo, buscando parcerias com entidades que podem prestar serviços voluntários e ajudar na formação das presas. Integrantes da comissão estiveram nesta quinta-feira (9) no Centro de Triagem para verificar as condições da carceragem.

Participaram da visita as advogadas Isabel Kugler Mendes, Helena de Toledo Coelho Gonçalves e Rosangela Seabra. A presidente da Federação das Associações de Cooperativas de Artesãos do Paraná, Deonilda Machado, também visitou o Centro de Triagem e se propôs a organizar um grupo de voluntários para desenvolver atividades com as presas.

Segundo a advogada Isabel Kugler Mendes, a Comissão de Direitos Humanos da OAB Paraná vais buscar ajuda de pessoas que tenham disposição de ajudar as mulheres detidas no Centro de Triagem com serviços como de saúde, corte de cabelo e manicure. A proposta foi aprovada pelo delegado Roberto Fernandes. Ele diz que está buscando outros benefícios para as detentas, como o atendimento psicológico – que já está em funcionamento – e atendimento médico no local.

As instalações da carceragem, em funcionamento há um mês, foram reformadas e abrigam 96 mulheres transferidas do 9.º Distrito Policial de Curitiba, da Delegacia de Quatro Barras e da Dinarc (Divisão de Narcóticos). “Aqui as condições ainda não são as ideais, mas são muito melhores que as oferecidas pelo 9.º Distrito Policial, de onde veio boa parte dessas mulheres”, afirma Isabel Kugler Mendes. Para ela, o saldo da visita foi positivo. Além de verificar como está o atendimento, as advogadas puderam ouvir as reivindicações das presas e propor melhorias. “Outro aspecto positivo foi o fato de a visita ser aberta à imprensa, o que dá condições de a sociedade ter conhecimento dos problemas vividos por essas pessoas”, afirma.

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