Os Ouvidores-Gerais Adjuntos da OAB, Gedeon Batista Pitaluga Júnior e Alexandre Cesar Dantas Socorro, abriram na manhã desta quarta-feira (22) o II Encontro Nacional de Ouvidores da OAB, com um longo temário a ser debatido dentro da programação da XXII Conferência Nacional dos Advogados.
Com o tema central Integração das Ouvidorias com o Sistema OAB e subtemas como Celeridade e efetividade do sistema de Ouvidoria, A importância da Ouvidoria para o exercício da democracia e A Ouvidoria como um canal de cidadania, o Encontro propôs a criação de um grupo de trabalho para buscar a unificação das atividades das Ouvidorias.
Este é um objetivo importante, porque hoje cada Ouvidoria adota suas próprias práticas. O que ficou evidente é que, no cenário nacional, o sistema adotado no Paraná é um dos mais bem avaliados, se não o melhor, disse a Ouvidora-Geral da OAB Paraná, Maria Helena Kuss, que participa do Encontro.
Os Ouvidores também estudam a realização de pesquisas periódicas de informação entre si, cursos e treinamentos para os gestores e a viabilidade de implantação de uma Ouvidoria itinerante, além da criação de revista eletrônica, com artigos dos Ouvidores de todas as seccionais.
Gedeon Batista Pitaluga destacou o duplo viés da Ouvidoria-Geral, como uma instituição de gestão e coparticipação da sociedade. O advogado elencou cinco estratégias de atuação para as ouvidorias, entre elas a pró-atividade, maior visibilidade, ouvidoria como ferramenta de gestão, padronização de respostas e realização de cursos e palestras sobre a atuação da ouvidoria. A Ouvidoria-Geral é uma instrumento de democracia, frisou.

