Presidente do TST endossa críticas da OAB ao ensino jurídico

“Sem dúvida alguma, passou a ser uma mera exploração econômica os cursos jurídicos. Quando o curso jurídico tem uma relevância que não é só a formação do cultor do Direito, mas a própria formação do homem, é de extrema relevância na formação da sociedade brasileira, na formação ética do cidadão. Porque o advogado acaba por espraiar a sua atuação por uma área muito maior que a relação jurídica entre A e B. Mas, infelizmente, nossos cursos jurídicos passaram a ter apenas como objetivo o lucro. Nós sabemos a luta da OAB vetando a criação de novas faculdades e o desconhecimento que o Ministério da Educação, os órgãos governamentais têm em relação a essa realidade. Acho que seria importante que também as autoridades do Judiciário passassem a se manifestar sobre isso, porque é muito difícil termos bons juízes se não temos bons bacharéis em Direito”.

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