Seminário de Direito Ambiental recebeu pesquisadores de vários países

O Seminário Internacional de Direito Ambiental – Conflitos Ambientais Internacionais e a Globalização do Direito Florestal, que aconteceu no Auditório do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na noite da última segunda-feira (21), marcou o lançamento da Rede Brasileira de Direito Florestal. O evento contou com uma palestra do professor de Direito Ambiental da Universidade da Califórnia, Eric Biber (foto). Entre os objetivos do encontro, estava a discussão dos principais motivos dos conflitos ambientais internacionais atuais e as possíveis ações legais para solucioná-los.

Como parte da programação do Seminário ocorreu uma mesa-redonda com a participação do diretor executivo da APRE, o engenheiro Carlos Mendes; do professor de Direito Florestal da UFPR, Paulo de Tarso de Lara Pires, do promotor de Justiça de Meio Ambiente do Paraná, Edson Luiz Peters; do presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB Paraná, Alessandro Panasolo, e o coordenador da pós-graduação em Meio Ambiente da PUC-PR, José Gustavo de Oliveira Franco. Dentre os pontos que foram abordados na mesa-redonda destacaram-se os atuais conflitos ambientais internacionais com a diferença na legislação ambiental de países vizinhos, que leva à migração de agentes produtivos, atraídos por leis mais flexíveis, direito ambiental internacional e a soberania dos países e, principalmente, a proteção das florestas tropicais do mundo através da ferramenta REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, a qual pode ser uma parte da solução, tanto para a mudança climática quanto para a proteção do meio ambiente.

O evento teve a coordenação geral do professor Paulo de Tarso de Lara Pires, sendo promovido pelo MBA Internacional em Gestão Ambiental da UFPR, juntamente com o Ecojuris – Projetos e Soluções Ambientais, com o patrocínio do Consulado dos Estados Unidos no Brasil em São Paulo e da Comissão de Direito Ambiental da OAB Paraná. O seminário também teve o apoio da Academia Paranaense de Direito ambiental (APDA) e da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE).

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