O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, desembargador Ney José de Freitas, criou uma comissão para analisar as funcionalidades do sistema Fidelis, de gravação de audiências, antes da ampliação para uso do sistema. A criação da comissão atende um pedido da OAB Paraná, que recebeu reclamações de advogados sobre a dificuldade para localização de informações das provas colhidas nas audiências e a impossibilidade de degravação integral da ata. O sistema Fidelis foi instituído como projeto piloto na 9.ª Vara do Trabalho de Curitiba. A Seccional solicitou ao TRT que o sistema seja mantido como projeto piloto até que seja disponibilizada a degravação de depoimentos pessoais e provas testemunhais.
A solicitação encaminhada pelo presidente da OAB Paraná, José Lucio Glomb, foi prontamente aceita pela presidência do TRT. O presidente do Tribunal considerou relevante a preocupação externada pela Seccional e para isso designou a criação de uma comissão específica, sob coordenação da Escola Judicial, a ser composta por dois desembargadores, dois juízes de 1.º grau, um advogado da capital e um advogado do interior e três servidores. A comissão deverá analisar o sistema e apresentar sugestões para serem incorporadas ao Fidelis antes da ampliação do seu uso para demais Varas de Trabalho do TRT 9.ª Região. “O presidente do TRT mais uma vez mostrou-se sensível à nossa reivindicação, imprimindo cautela na implementação das mudanças, de maneira a salvaguardar os direitos dos cidadãos”, afirma José Lucio Glomb.
Tribunal atende pedido da OAB e estuda melhorias no sistema Fidelis

