Ato público do movimento O Paraná que Queremos completa um ano

Há um ano, o ato público do movimento “O Paraná que queremos” reunia mais de 30 mil pessoas na Boca Maldita, região central de Curitiba, em prol da ética e da transparência na política. Iniciado pela OAB Paraná como uma reação às denúncias de diversas irregularidades na Assembleia Legislativa do Paraná, o movimento resultou na aprovação da Lei da Transparência. O projeto de lei, elaborado pela Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe) e pela OAB Paraná, foi entregue a representantes do poder público no dia 8 de junho. O documento trazia sugestões de ações com o objetivo de implantar um regime de ética e transparência nos atos públicos da Assembleia Legislativa do Paraná.

A Lei da Transparência (nº 265/2010) foi sancionada sem vetos pelo então governador Orlando Pessuti. O movimento contou com o apoio de 617 instituições representativas de classe, 1.507 empresas e mais de 98 mil pessoas que aderiram ao manifesto. O presidente da OAB Paraná, José Lucio Glomb, destacou à época a necessidade permanente de luta pela transparência das instituições. “Este ato histórico marca a nossa luta pela transparência dos atos públicos, pela ética na política. O passado deve ser investigado, sim, mas temos que nos preocupar com o futuro que pode ser melhor se valorizarmos o voto. O voto pode ser a diferença nas nossas vidas e de cada cidadão”, comentou. 

Atos públicos simultâneos ao evento na Boca Maldita foram realizados no interior do Paraná nas subseções da OAB de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranavaí, Pato Branco, Campo Mourão, Paranaguá, Marechal Cândido Rondon, Toledo, Imbituva, Rio Negro e Umuarama. Mais informações no site www.oparanaquequeremos.com.br

Relembre o fato na reportagem da RPC TV exibido na noite de terça-feira (7). Clique aqui

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