Em Maringá, workshops tratam de gestão de escritórios e precificação de honorários

Na etapa maringaense da 8ª Conferência da Advocacia Paranaense a advogada Giovanna Soares tratou em um workshop da gestão estratégica de escritórios de advocacia. “O advogado que quer ser agente de mudança precisa de senso crítico. Com o avanço das máquinas, cabem às pessoas o pensamento abstrato e o olhar estratégico”, recomendou.

Para ela, a cultura organizacional é tema muito importante no escritório, a ser trabalhada com colaboradores e funcionários. A falta de sintonia com essa cultura é uma das principais causas de desligamentos dos colaboradores”, alerta. Giovana abordou ainda outros aspectos que merecem cuidados dos gestores de escritórios, como a descrição dos processos de trabalho e sua padronização, bem como o uso pleno das soluções tecnológicas.

No segundo workshop da tarde, Elaine Pedroso tratou de precificação de honorários advocatícios, começando por enfatizar a importância da gestão dos escritórios. “Gestão é o que salvará os escritórios. É muito mais que técnica ou ferramenta. Mesmo nos escritórios unipessoais, a questão é fundamental”, destacou.

Atributos

Elaine falou brevemente de sua experiência na advocacia e na educação superior, em diversas áreas. “A trajetória de cada profissional tem impacto sobre a precificação, que nada mais é que atribuir um preço a determino produto ou serviço. Reparem que usei o verbo atribuir, o que indica que é preciso contar com atributos. É preciso ter claro que não ganhamos honorários. Eles são uma contraprestação de nossos serviços com os atributos que oferecemos. Por isso não devemos deixar que o cliente determine o preço”, argumentou.

Em sua visão, uma boa gestão permite obter com clareza informações os custos fixos e variáveis. “Nem o sistema mais caro do mundo será bom se não o alimentarmos. Precisamos fazer isso para alcançar uma precificação adequada dos honorários”, frisou.