TJ-PR avança nos estudos sobre a automatização da prorrogação de prazos em caso de indisponibilidade do Projudi

A Presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, e outros representantes da advocacia se reuniram com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Luiz Fernando Tomasi Keppen, e outros integrantes do tribunal com atuação relacionada a processo eletrônico. Eles trataram dos avanços para a automatização da prorrogação de prazos em caso de indisponibilidade do Projudi.

Estiveram presentes o conselheiro seccional e coordenador do Observatório do Judiciário, Emerson Fukushima, o ouvidor-geral da OAB Paraná, Cleverson Gusso, e o assessor da presidência, Ricardo Navarro. Participaram ainda, desembargador responsável pelo Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, Rui Portugal Bacellar, o desembargador Marcel Rotoli de Macedo e o diretor do DTIC, Rafael Teigão.

Durante o diálogo, reiterou-se que estão sendo atendidos pleitos da advocacia em prol da desburocratização dos procedimentos para análise e deferimento de pedidos de prorrogação de prazo.

Também houve o esclarecimento de que, em caso de instabilidade, a prorrogação não poderá ser automática pois é preciso a análise humana para confirmar se o problema é de fato no sistema ou de alguma operadora, e se é generalizado ou somente em uma região específica do estado.

“Nosso argumento sempre foi na linha do princípio, sempre pelo acesso à Justiça.
Para nós, não há diferença entre indisponibilidade e instabilidade. O importante é assegurar o direito da advocacia de concluir os atos processuais”, destacou a presidente da OAB Paraná, Marilena Winter. Ela solicitou ainda a definição da data para que a automatização comece a ocorrer.

Inovação
Também houve um alinhamento sobre medidas para melhorar o desempenho do Projudi e garantir a segurança dos dados.

O desembargador responsável pelo DTIC destacou a aquisição de novos equipamentos, que facilitam o processamento de mais informação, o que reduz a instabilidade do sistema.