Presidente da OAB Paraná participa de desagravo público a advogado de Goiás que teve prerrogativas profissionais desrespeitadas

O presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, participou nesta quarta-feira (28) do desagravo público em favor do advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, em Goiania, realizado pela seccional de Goiás (OAB-GO). Mais de 100 advogados participaram do ato em solidariedade ao profissional que foi vítima de violência policial.

“Pesa sobre os ombros da OAB-GO, o ônus de dizer, em alto e bom som, aquilo que muitos constatam mas não verbalizam: cresce em Goiás, a olhos vistos, os casos de violência policial e abuso de autoridade, em espiral que se não for interrompida agora, ameaça sair do controle. Não aceitamos violência policial. Não aceitamos abuso de autoridade”, destacou o presidente da OAB Goiás, Lúcio Flávio de Paiva. “Sob os golpes da violência que lhe tolheu o exercício profissional, sob os punhos do abuso que lhe golpearam os mais elementares direitos individuais, terá surgido uma advocacia ainda mais livre, corajosa e unida, e uma cidadania mais madura e intolerante com o arbítrio e com a violência estatal”, acrescentou.

Telles falou em nome de todos os presidentes de seccionais que estavam presentes no ato. “A brava advocacia do estado de Goiás tem aqui um grande exemplo do colega Orcélio, defensor da dignidade, das prerrogativas e do direito da cidadania do povo brasileiro. Parabéns, Orcélio. Nós, advogados do Brasil inteiro, estamos orgulhosos da tua postura enquanto advogado, que enfrentou, no exercício da profissão a força que muitas vezes nós enfrentamos, a força da covardia, a força do desrespeito”, disse o presidente da seccional. “A união da advocacia brasileira vem a Goiania dizer, veementemente, que a advocacia jamais se curvará a atos covardes, a atos que querem calar a nossa população, que querem retirar liberdades. Essa é a labuta do nosso dia a dia”, enfatizou.

O presidente da OAB Paraná também parabenizou a reação que a OAB Goiás teve e a assistência imediata que a seccional deu ao colega que teve suas prerrogativas profissionais desrespeitadas.