Em entrevista à RPCTV, o presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, destacou que a Ordem acompanhou o júri para garantir a ampla defesa e contraditório. “Represento 58 mil advogados que querem uma resposta pelo assassinato de um colega”, afirmou.
Noronha acompanhou o julgamento do início ao fim com os conselheiros federais Cássio Telles e Edni Andrade Arruda, o presidente e a vice-presidente da subseção de Guarapuava, Marcos Antonio Maier Carvalho e Maria Cecília Saldanha, respectivamente, e os presidentes das subseções de Pato Branco, Eduardo Munaretto, e de Palmas, Eduardo Tobera Filho.
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O júri popular começou na quarta-feira (29), suspenso durante a noite, e retomado na quinta (30). Durante os dois dias, foram ouvidas 12 testemunhas, entre acusação e defesa, além do interrogatório dos réus.
O debate entre a promotoria e a defesa durou mais de 12 horas até a decisão da sentença. Com o veredito, Elvi foi levada a 5ª Subdivisão Policial (SDP) de Pato Branco e Nilton a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão.
O ex-prefeito da cidade, Leomar Bolzani, continua aguardando decisão do Tribunal quanto ao recurso impetrado. Se a decisão de levar o acusado a júri popular for mantida, o próximo passo será definir uma data para a realização do julgamento. Os outros acusados são Darci Lopes de Aquino, João Rosa do Nascimento, Jeferson Rosa do Nascimento e Giovane Baldissera.