CFOAB lamenta morte de Niemeyer, arquiteto da cidadania

O falecimento do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) na quarta-feira (5) foi lamentado por todos os dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que reconhecem a inestimável colaboração que ele prestou à entidade. Foi dele o projeto da sede do Conselho Federal da OAB em Brasília, um dos mais modernos e destacados edifícios do Setor de Autarquias Sul da capital do País (foto). Para o presidente nacional da entidade, Ophir Cavalcante, “Niemeyer soube sintetizar, no desenho de nossa sede, o verdadeiro espírito de harmonia e integração dos ideais da advocacia e do povo brasileiro; é um monumento às liberdades”.

O edifício, cujos croqui e esboços feitos a próprio punho pelo arquiteto podem ser vistos no museu da OAB, foi inaugurado pelo então presidente Reginaldo de Castro em 12 de dezembro de 2000, ao lado do prédio que abrigou o Conselho desde 1990. Possui 6.500 metros quadrados, excluídos os três subsolos de garagens e os quatro primeiros andares para funcionamento de auditório, salas do Pleno e das Câmaras.

Ao registrar o pesar em nome de todos os advogados, Ophir Cavalcante disse que a memória de Oscar Niemeyer será eternamente lembrada “como um amigo da Advocacia, e, portanto, um parceiro de lutas por um país justo, sem barreiras nem fossos a separar pessoas que acreditam em um projeto de país onde todos têm responsabilidades. Ele fez da casa do advogado a casa da cidadania”.

Leia mais: Ordem relembra concepção e legado de Oscar Niemeyer para a entidade

Foto: Sede do CFOAB em Brasília, projeto de Oscar Niemeyer
Fonte: Conselho Federal

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