Comissão da Advocacia Criminal define diretrizes de ação para os próximos meses

Integrantes da Comissão da Advocacia Criminal se reuniram esta semana para definir as diretrizes de atuação para os próximos meses. Entre as ações previstas está a interiorização dos trabalhos da comissão, não só fomentando a criação de comissões e representações nas 48 subseções existentes no Paraná, como também verificando in loco problemas locais e organizando diagnósticos e trabalhos conjuntos.

A comissão também se dedicará a cursos de capacitação no formato EAD (ensino à distância), com temas que atinjam especialmente a advocacia iniciante, como estratégias processuais em fase de inquérito, audiências de custódia, dosimetria e execução penal. Além disso, estão previstos eventos para debater temas específicos pertinentes à advocacia criminal, como investigação defensiva.

Outro foco de atuação é o engajamento em projetos que diagnostiquem vieses inconscientes nas questões ligadas à representação feminina na advocacia criminal, com o propósito de superá-los. A comissão já iniciou um diálogo com presidentes de subseções para incentivá-los a constituir comissões da advocacia criminal com paridade de membros homens e mulheres.

Também integra a pauta a participação da comissão nos grupos de trabalho designados pela OAB para acompanhar o projeto de implantação de sistema de sustentação oral à distância no âmbito do TJ-PR e para realizar melhorias no sistema Projudi.