Diretores-tesoureiros do Sistema OAB se reúnem no Conselho Federal

Teve início na manhã nesta segunda-feira (11) o Colégio de Diretores-tesoureiros dos Conselhos Seccionais da OAB, ocasião em que os dirigentes responsáveis pela gestão do tesouro da Ordem em cada seccional se reúnem com o diretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, José Augusto de Araújo Noronha. O evento segue até o fim da tarde.

Na parte da manhã, os debates se deram em torno da responsabilidade fiscal e da melhoria dos sistemas de gestão. Estão em discussão a definição de um padrão nacional de realização de contabilidade nas Seccionais, exemplos de eficiência administrativa, necessidade de cumprimento dos prazos, relação entre custos e efetividade, entre outros temas.

Alinhamento

Para Noronha, faz-se cada vez mais necessário o melhor alinhamento possível das Seccionais entre si e destas com o Conselho Federal da Ordem. “É o ponto de partida desta gestão para que cumpramos à risca e de modo fiel os procedimentos internos de transparência contábil e prestação de contas no Sistema OAB. As Seccionais não competem, pelo contrário: devem estar unidas pelo ideal de fortalecer a cultura da transparência”, apontou.

A reunião está amparada pelo compromisso dos diretores-tesoureiros das Seccionais em envidar esforços para o cumprimento do Provimento nº 185 do Conselho Federal da OAB, que dispõe sobre regras de gestão no Sistema OAB, incluindo-se a aderência aos fundamentos de responsabilidade fiscal, o desenvolvimento do capital humano, a tecnologia da informação e a transparência.

O diretor-tesoureiro da OAB Paraná, Henrique Gaede, pontuou que o encontro marca uma nova fase na gestão das seccionais, pautada em procedimentos de compliance, governança corporativa e na uniformização de controles que possam ser utilizados por todas as seccionais. “As melhores práticas de cada gestão serão apresentadas. Essas experiências serão o fator condutor para as mudanças que se fazem necessárias. A OAB tem enfrentado uma série de ataques com uma nítida intenção de enfraquecer a advocacia, e a melhor forma de enfrentar isso é ter transparência na condição das seccionais”, disse.

Com informações do Conselho Federal da OAB