Inscrições para mediação na Semana Nacional da Conciliação na Justiça do Trabalho podem ser feitas até 12 de maio

Nos dias 22 a 26 de maio acontece a Semana Nacional da Conciliação na Justiça do Trabalho, um mutirão para solucionar o maior número de processos pela via amigável. O objetivo é acelerar a busca por entendimento entre as partes e resolver os pagamentos de indenizações de maneira justa e rápida, além de garantir segurança jurídica para os acordos e evitar futuros questionamentos.

As inscrições de processos para mediação podem ser realizadas até 12 de maio. No Paraná, os advogados e interessados podem fazer a solicitação no site no Tribunal Regional da 9ª Região (TRT-PR) no ícone ‘Conciliação Trabalhista’ .

No ano passado, mais de 18 mil pessoas foram atendidas em todo o Paraná nas 97 Varas do Trabalho e na 2º instância. Foram acordados R$ 34,3 milhões em indenizações, correspondentes a 1.351 ações. Em todo o Brasil, foram 65 mil audiências com 219 mil pessoas, quando foram homologados 21 mil acordos, no valor total de R$ 764,6 milhões.

A um passo da solução

A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista é uma das datas mais importantes do calendário da Justiça do Trabalho. A edição deste ano terá como lema “A um passo da solução”.

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, alinhou estratégias e ações de conciliação na Justiça do Trabalho com as presidências e corregedorias dos Tribunais Regionais do Trabalho. O encontro aconteceu no último dia 21 de março em Brasília, com a presença da desembargadora Ana Carolina Zaina, presidente do TRT-PR e do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor).

A vice-presidência do CSJT é a responsável pela coordenação da política nacional de conciliação trabalhista em todo o território. Segundo o ministro Aloysio, a conciliação é um dos principais meios de solução de forma rápida e consensual, de modo a evitar um sentimento de angústia que possa ser gerado pelo tempo de espera por uma decisão. “Precisamos sempre lembrar que, dentro do processo, está um ser humano, que tem uma história de vida que precisa ser reparada”, disse. “O processo parado ou de longa duração gera angústia”, completou.

Fonte: TRT9