No Paraná, Colégio de Tesoureiros do Conselho Federal promove debate sobre governança no sistema OAB

O VII Colégio de Tesoureiros do Conselho Federal, realizado na última sexta-feira (17/9), na sede da OAB Paraná, reuniu os diretores-tesoureiros das 27 seccionais da Ordem. Segundo o diretor-tesoureiro da OAB Nacional, José Augusto Araújo de Noronha, foi uma oportunidade para aprofundar o debate sobre mecanismos de aperfeiçoamento da governança do sistema OAB. O debate envolveu temas relacionados a gestão, eficiência e transparência e propiciou a troca de experiências para otimizar parâmetros e métricas de gerenciamento das seccionais. Na abertura do evento, Noronha falou sobre a responsabilidade da seccional em sediar o primeiro evento totalmente presencial da OAB desde o início da pandemia. “A OAB-PR tem a honra de sediar o colégio recebendo os 27 diretores responsáveis por cuidar das finanças da OAB nesse tempo tão difícil”, disse. Para a realização do encontro, foram obedecidos todos os protocolos de segurança sanitária.

Coanfitrião do encontro, o diretor-tesoureiro da OAB Paraná, Henrique Gaede, destacou o compartilhamento de práticas como ponto alto do colégio. “A responsabilidade decorrente do mandato que obtivemos dos colegas advogados nos impõe uma constante busca pelo aperfeiçoamento. Encontros como esses são uma oportunidade única de intercâmbio de conhecimento e de informações. Servem para que possamos, através do conhecimento das melhores praticas das diferentes seccionais, melhorar nossos controles internos, implementar novas regras de gestão e ampliar os procedimentos de transparência, que são obrigação para todos aqueles que exercem atividade representativa. Dos debates havidos nesse encontro mais uma vez surgiram propostas que serão encaminhadas ao Conselho Federal visando o aprimoramento das regras contidas no Provimento 185. Discutimos também sobre outras importantes diretrizes para a boa condução de novos trabalhos. Está de parabéns o diretor-tesoureiro nacional José Augusto Araújo de Noronha por ter criado essa oportunidade e por todo seu trabalho que, conjugado à capacidade de liderança, tem sido vital para os avanços que temos tido na caminhada pela melhoria constante”, frisou Gaede.

Temas

Além da aplicação do Provimento 185, citada por Gaede, foram discutidas durante o colégio ferramentas de gestão e controle. Noronha salientou que o grupo fez um debate importante e essencial a respeito das “melhores formas de fazer mais com menos, garantindo a melhor aplicação dos recursos da OAB”. As apresentações e diálogos temáticos trataram de investimentos realizados; tendências e desafios do mercado financeiro para os próximos meses; da necessidade de prestação de contas autônoma das Caixas de Assistência dos Advogados; e da prescrição das anuidades e a necessidade de revisão da Súmula 06/2014, entre outros assuntos correlatos. “O VII Colégio de Tesoureiros do Conselho Federal serviu também para analisar os avanços e desafios em tempos de grave crise econômica e ferramentas para auxiliar as seccionais a conseguirem cumprir, com isonomia, a defesa das prerrogativas, o fomento às ESAs, a manutenção patrimonial, os escritórios compartilhados, a inclusão digital, a defesa dos honorários advocatícios e tantos outros benefícios e serviços que são realizados em todas as seccionais do Brasil”, ressaltou o diretor-tesoureiro nacional.